Vendias livros,
amansando o pó
nas estantes.
Lias Baudelaire
nas flores mergulhadas
em água salgada,
na fenda do oceano.
Um lençol alvo
tapa-te o ventre,
o seio matinal.
Roupas na desordem
do quarto, um cheiro
de plátanos espalhado
nos papéis sobre a mesa.
Por entre uma madeixa negra
descem as palavras que ensinas
sobre o papel da minha mão.
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