À Ana C. César, à música das suas palavrasEsse
jazz é um rio manso e doce,
quase algodão nos olhos de uma criança,
para apaziguar a rugosa distensão dos dias
as cordas compassadas ao som do peito,
os sopros breves são a própria respiração,
o ar distendendo as arcadas ósseas da noite.
porque a noite é uma tela de sombras chinesas,
que se esfumam frágeis, voláteis.
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