Na praça da fruta plantaram cachos de bananas,
matinais
há gente apressada e loucos calmos
abismados
uma ambulância ensimesmada tropeça no passeio
as passadeiras deslizam sob os pés dos transeuntes
trôpegos
um polícia acaricia um pêssego careca
o marco de correio ficou vermelho de raiva
indiferente a tudo um cão mija na sarjeta
o poeta entra no café e escreve um poema
- Na praça da fruta.
O poeta deteve-se a meio para tomar o café,
ResponderEliminarQuando voltou ao seu poema de súbito rasurou palavras, rasgou a folha, encantado saiu do café e passeou pela praça da fruta
Pensou para com ele "Isto sim é poesia!"
Bonito contributo para as minhas palavras!
ResponderEliminar