Quis o acaso, ou a coincidência feliz de calendário, que o lançamento da Antologia de Poesia "Poiesis XVIII", patrocinada pela Ed. Minerva, fosse realizada hoje dia 27 de Fevereiro de 2010, data do nascimento do poeta Ruy Belo, nome maior da poesia portuguesa. Nessa antologia participo com mais 52 autores, com quatro poemas.
Coube-me assim a ousadia de evocar essa data com mais um instantâneo poético, rabiscado na noite anterior e que aqui vos deixo:
Coube-me assim a ousadia de evocar essa data com mais um instantâneo poético, rabiscado na noite anterior e que aqui vos deixo:
"HOJE É O DIA DE SER HOJE
Hoje é dia 27 e estás aqui,
Os dedos pousados nas palavras como frestas
Acompanhas-me no olhar vasto oceânico
das vagas rolando monótonas sobre a praia
Olhei-te como sempre de perfil
Os olhos misturados na distância,
na errância da palavra repetida
como linhas na terra desenhadas
Existe um grande rio que em mim desagua
e transporta sedimentos de palavras
podia ser um campo fecundo, agricultado
ainda hoje nasces nos campos de Portugal.
Hoje é o dia de seres hoje,
O tal futuro de que falavas, cumpriu-se:
mas o solo é pobre, feito de lodo espesso,
os pássaros azuis debicando a luz...
(em dedicatória ao poeta Ruy Belo na data do seu nascimento)"
Paulo da Ponte
Foi muito bom encontrar sua mensagem no meu mail, levando-me o poema que ontem tive o prazer de ouvir.
ResponderEliminarForam momentos bons, de alegria entre todos,
foi de facto muito bom.
Mas deixo aqui meu desabafo, meu soneto na pág.123 trás em vez de dávida (doida) e fiquei
triste, mas paciência, agora já está.
abraço
da natalia nuno
Obrigado pelas suas palavras. Uma razão evidente para que a Ed. Minerva solicite a revisão dos textos em pré-publicação aos respectivos autores.
ResponderEliminarAbraço,
Paulo