(primeiro)
quando o poema não surge,
dobro a folha ao meio,
mantendo a aresta livre,
equidistante do ar,
depois, deixo entrar
na alameda o arvoredo,
com as frondosas palavras,
continuo a procissão
das dobras, até que
o papel seja subtraído
ao ofício da errância.
Sem comentários:
Enviar um comentário