sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Disperso nº 1

Venho aqui todas as noites
e nada acontece
neste ecrã escuro.
Só eu me escrevo de nudez
e os outros escrevem-me
cartas brancas
duma alvura significante.
Às vezes gostava de pintar
violetas no céu e parar
o tráfego aéreo.

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