Jack no centro da cidade,
empilhando caixas de whisky
contando os dias na parede
escrevendo versos
com as últimas gotas de sangue.
Viajamos com o indispensável:
caneta, papel, o pó dos dias,
um fato para o bailado final.
Mais um copo, até deixar
de sentir os contornos da noite,
manchas de carvão nos dedos.
Uma cama redonda
de sangue virginal,
arredondar a manhã
nos teus mamilos.
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