segunda-feira, 26 de abril de 2010

ALGUÉM OLHARÁ POR TI



Quando te perdes no cruzamento da inocência,
mais uma vítima certeira da poesia
e cambaleias na dor do corpo violentado,
quando os versos como aranhas aflorarem
à garganta em teias de suor,
um ar áspero arranhando os pulmões,
nesse preciso momento saberás
que tudo foi em vão:
Esmagado por um peso estranho,
embora as legendas continuem
a passar no écrã,
não sentes o chão.

2 comentários:

  1. Porém no fundo da tua alma deverás encontrar "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena...".
    De novo voltarás a sentir o chão beijar-te a planta dos pés.
    Bem haja, abraço poético.

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  2. Teresa!
    Há quantos domingos...
    Que belo chão para as minhas palavras.
    Um abraço de volta.

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