RECOMEÇOS
(cada dia uma nova janela sobre a vida)
domingo, 31 de janeiro de 2010
H. SUIL
Mal entrava em casa abria
uma garrafa de leite
frio e estendia-se nua
no sofá. De vez em quando
deixava que algumas gotas
lhe escorressem dos lábios
e lhe fossem perlar os pêlos
do púbis negros como azeviche
in
O poeta nu,
Ed. Assírio & Alvim, 1997
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